terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O primeiro módulo: Desenho técnico!

ASSIM COMEÇA ESTE CURSO, COM DESENHO TÉCNICO!
FORMADORA: REGINA VAZ



SARA TEIXEIRA
Começou com a UFCD 6586 (Desenho Técnico - introdução à leitura e interpretação) e sem darmos por nós já estava também feita a 6594 (Desenho Técnico - leitura e interpretação).
Foram 100 horas que passaram a voar... em grande parte graças à nossa querida formadora Regina (😙) que fez das suas aulas: horas pouco ou nada aborrecidas com muitos exercícios práticos. 
Confesso que entrei a medo nestas ufcd's devido ao meu insucesso a educação visual no ensino básico. Mas cedo se perderam estes medos porque as explicações foram mais que suficientes para concretizar qualquer exercício!


Lembro-me de na primeira aula ela nos "espetar" com uma imagem de Guernica de Pablo Picasso e daí fabricou um brainstorming em que todos os elementos da turma deram o seu contributo. Hoje, olhando para trás, percebo que foi a forma dela nos dar a conhecer os conteúdos das ufcd's que iria conduzir... sendo que ela não nos disse, fomos nós que os dissemos todos! Simplesmente GENIAL!

Começámos por compreender a origem e a definição de Desenho Técnico e por consequência falámos de Norma e das suas vantagens, facilmente se percebeu que andam de mãos dadas!
Continuámos para os diferentes tipos de desenho: projetivos e não projetivos. A sua classificação: de conceção, de definição e de execução.
E depois voltamos à Norma: ISO (International System Organization), EN (Norma Europeia) e NP (Norma Portuguesa). Que também andam de mãos dadas em concordância! Vimos a sua aplicação em: formatos, esquadrias, legendas, listas de peças, modo de dobrar folhas, representações, linhas, cortes, cotagem, tolerâncias... Epah está tudo normalizado em desenho técnico!!! E faz sentido, porque um desenho pode viajar de mão em mão pelo mundo mas tem de ser lido e interpretado por quem dele necessite retirar informação.
Passámos então à parte prática e metemos a mão na massa!
Foi dividir rectas, círculos, ângulos,fazer óvulos, tangentes, concordâncias, linhas de concordância definidas por circunferências tangentes, espirais, arcos... eu sei lá! Coisas que eu nem sabia que era capaz de desenhar.
Até que um dia a Regina chegou à aula com um exercício de "gente grande" desenhar um gancho. Parecia tão complicado... mas fez-se!!! Este "fez-se" leia-se: com muita calma e concentração atingiu-se o objectivo proposto 😌



A matéria foi avançando naturalmente: projecções, vistas, métodos europeu e americano, escalas... começaram a ser, cada vez mais, conceitos familiares.






E assim de repente sem darmos por ela já estávamos na ufcd seguinte!
Foi consolidar as noções gerais que já se tinham e entrar mais a fundo nestas coisas da Norma do desenho técnico e interpretação... muita interpretação. Linhas, elementos repetidos, vistas de pormenor, vistas auxiliares, tolerâncias dimensionais, tolerâncias de geometria, tolerâncias de posição (neste curso vai ouvir-se falar bastante em tolerância!), rugosidades, ajustamentos, representação de roscas, desenhos de conjuntos... uma infinidade de assuntos como podem suspeitar.

Entretanto as informações contidas nos desenhos foram deixando de ser assim tão simples mas cada vez com mais facilidade eram interpretados. Tudo aconteceu com bastante naturalidade.

Ficam sempre alguns conteúdos por consolidar num mundo tão vasto como o de desenho técnico. Mas o trabalho da Regina connosco estava feito. A melhor professora daqui para a frente será mesmo a experiência adquirida em contexto de trabalho.

Duas já estão... faltam 30!

ANTÓNIO PINTO




Desenho tecnico... Algo a relembrar, quando tirei o meu curso de electricidade, no século passado, tive esta disciplina. Muita coisa mudou desde então, mas o principio básico mantém-se:
- Ferramentas básicas (régua, esquadro, compasso, transferidor, papel e lápis).


 














- Objectivo, fazer um desenho que possa ser entendido da mesma forma em Portugal ou na China!
As 100 horas passaram rapidamente com os conteúdos a serem aprendidos com facilidade.

Depois as tolerâncias... ui, tabelas e interpretação, mas o fundo é simples:
Ou cabe ou não cabe, se cabe, que força é necessária para "por e tirar"!

Mais umas feitas, com os conteúdos aprendidos. Venha a próxima.


JOÃO PATRONILHO

Não me parece que seja muito difícil compreender a importância deste módulo e o facto de ser um dos primeiros, a base do trabalho do técnico de cnc é a leitura e interpretação de desenhos técnicos com o intuito de os transformar num produto final, respeitando cotastolerânciasacabamentos, etc.
Foi exactamente isto que a formadora Regina nos ensinou ao longo destas 100 horas, que confesso passaram bastante rápido.
Gostei bastante de relembrar alguns conceitos que devo admitir estavam esquecidos desde o tempo da escola, e de aprender tantos outros.







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