Desenho, desenho everywhere!

UFCD 6593 - INTRODUÇÃO AO CAD - METALURGIA E METALOMECÂNICA (25 HORAS)
UFCD 6607 - CAD - MODELAÇÃO TRIDIMENCIONAL (50 HORAS)

• FORMADOR: JOÃO FERNANDES

SARA TEIXEIRA

CAD computer aided design, ou, DAC desenho assistido por computador. E foi neste módulo que conhecemos o João Fernandes, ex-aluno do CENFIM e agora recente formador à mercê de formandos esfomeados de saber, muuuuhahahahaha!
E foi aqui que eu me tornei chata! Eram muitos ícones num só software... o Facebook não me preparou para isto!!!!! 😂
AutoCad o mais conhecido de todos os softwares de desenho. E depois a parte da modelação tridimensional foi com o mais amistoso Inventor.

No primeiro módulo os objectivos prendiam-se essencialmente com a apresentação do software, conhecer as ferramentas ou componentes e as suas funções, coordenadas, cotagem... tudo no âmbito de 2D...
Desenhámos algumas formas simples e no final do módulo já não eram tão simples!

Teste final em AutoCAD! #orgulho

Depois na UFCD  de Modelação Tridimensional com o Inventor já íamos com bagagem e não foi preciso perder muito tempo a conhecer os comandos pois as diferenças eram poucas. Os trabalhos foram sendo cada vez mais complexos e divertidos de se fazerem.

Deixo alguns exemplos que serão mais elucidativos que palavras:

Modelação 3D

Vistas

Assembly

Gostei bastante do Inventor, sem dúvida alguma o meu software preferido para desenhar. Gostava de aprender ainda mais... mas não há tempo e show must go on!!! 🎵🎶

12 UFCD's já estão... faltam 20!!! Grão a grão enche a galinha o papo! 

ANTÓNIO PINTO

AutoCad e Inventor.

O AutoCad é um bom programa para iniciar a nossa aprendizagem de CAD. Algo difícil de utilizar, mas com muitas capacidades. Entre duvidas e certezas lá fomos avançando com a materia.
A minha opinião é que este software está mais indicado para outro tipo de desenho que não o mecânico.



Autodesk Inventor foi a melhor invenção depois da roda.

Parece-me o sistema mais adequado para o curso que estamos a tirar.
Foram sendo apresentados desafios cada vez maiores até que no culminar da UFCD já nos era possível efectuar desenhos bastante complexos.

JOÃO PATRONILHO

AUTOCAD: o objectivo era simples, foi o primeiro contacto para a maioria de nós com um software de desenho e como tal a ufcd começou com a apresentação do programa, conhecer as funcionalidades mais básicas e basicamente de uma forma simples aplicar num software de desenho alguns dos princípios que aprendemos no desenho técnico, começámos com a criação de formas simples

E no final da UFCD tinhamos adquirido conhecimentos suficientes para conseguir interpretar, desenhar e cotar desenhos mais complexos em 2D.

INVENTOR: este sim mais adaptado à realidade do curso.

Começámos também pelo primeiro contacto com o software, com alguma facilidade passámos à modelação tridimencional, criação de vistas e assembly de conjuntos.

Medições a quanto obrigas!

UFCD 4903 - METROLOGIA DIMENSIONAL (25 Horas)
FORMADORES: 

• ARTUR GONÇALVES
• MIGUEL ROSA

SARA TEIXEIRA

Passa não-passa; paquímetro; suta.

Micrómetros vários

Uma UFCD nova a começar e pimba! Artur outra vez! Mas desta feita era só metade do módulo... A outra metade estava entregue ao Miguel Rosa. Finalmente, Miguel Rosa!!! O Miguel é "O" formador de CNC e sabíamos que ter aulas com ele era sinal de que se aproximava o que verdadeiramente nos tinha feito escolher este curso.
O Artur chegou com o famoso teste diagnóstico (como sempre!), mas desta vez lá respondi a 3 ou 4 perguntas. Isto de andar pelas oficinas já trazia bagagem 😀!
 Lá aprendemos a chamar as coisas (instrumentos de medição) pelos nomes, como se agarram, a que geometrias se aplicam, unidades de medidas... Epah... E God bless o sistema métrico, porque as polegadas são obra da fraca evolução humana 😜
Havia muito por onde agarrar, mas a atenção especial foi dada a paquímetros e micrómetros, pois estes são mesmo os bff do operador de CNC. Ao final de umas horas éramos já especialistas na leitura de diferentes nónios, com diferentes resoluções. O Artur insistiu nos instrumentos analógicos pois os digitais não oferecem pouca dificuldade de leitura... A intenção foi boa... Mas agora que já estou em estágio posso afirmar que estamos oficialmente na era digital. Às vezes tenho saudades do analógico 😢.

Paquímetro! 

Coluna de medição

CMM 

E entretanto era hora de ir para a oficina ter aulas com o Miguel. As primeiras horas foram também teóricas para relembrar Tolerâncias geométricas (de posição, de orientação e de forma) e rugosidades. Desta feita, seguimos para os brinquedos dos meninos grandes 😀. Aprendemos a mexer na coluna de medição, muito nice. Mas a jóia da coroa era a CMM - Máquina de medição por coordenadas. Muitas empresas não as têm... mas esta instituição tem! Devia haver um módulo só para ela, pois está associada a um software pouco intuitivo (na minha opinião). E nós éramos tantos que não foi possível desfrutar dela a 100% ... eu queria mais! Mas também sou gaja, e as gajas querem sempre mais 😉

Foi dos módulos mais esperados pela minha pessoa e pecou por serem apenas 25 horas. De qualquer forma: já sei medir cenas e coisas! Objectivo concretizado!

Contas finais:
10 UFCD's ✅
22 UFCD's ❎

ANTÓNIO PINTO

Uma das UFCD's mais importantes... "Se não sabes medir, NÃO sabes fazer!"
Micrometros e paquimetros, algo que na vida de técnico de CNC são como as armas para um militar.
Todos aprendemos o que são e para que servem, mas... e isto é um mas muito grande quem chegou ao fim desta UFCD a saber utilizados?
Parece-me que é uma materia demasiado importante para ser ministrada tão "levemente".
A utilização dos vários aparelhos de medida foi deixada para segundo plano enquanto que o seu funcionamento e composição foi falado até à exaustão.
A utilização destes equipamentos requer muita pratica. Não pode ser apenas conversa e pequenas demonstrações de funcionamento.
Esta UFCD ficou muito aquém do desejado e reflectiu-se ao longo de todo o curso.



JOÃO PATRONILHO


Identificar, seleccionar e aplicar os instrumentos de medição mais adequados à determinação e controlo das dimensões das peças, em função da geometria das mesmas.

Este é o objectivo desta ufcd, que na minha opinião pecou por ser demasiado teórica e nada prática.
É verdade que é importante o estudo dos instrumentos de medição, mas na minha modesta opinião seria muito mais rentável meter o pessoal a medir peças.
O primeiro contacto físico com os ditos instrumentos foi no teste prático de metrologia e os resultados falaram por si.
De qualquer forma os conceitos foram adquiridos.

Estreia nas máquinas... calma só convencional!!!

UFCD'S:

• 6604 - CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS - MAQUINAÇÃO (50 Horas) Formadores: Óscar Romualdo, João Ribeiro & Mestre Manuel Vénes
• 874 - TORNEAMENTO - TECNOLOGIA E OPERAÇÕES (50 Horas)                   Formadores: João Ribeiro & Manuel Vénes
• 873 - FRESAGEM - TECNOLOGIA E OPERAÇÕES (50 Horas)                       Formador: Óscar Romualdo

SARA TEIXEIRA

A Fresadora

A bem da minha sanidade mental e para não vos molestar a paciência na leitura decidi agrupar estas três UFDC's. Até porque estão todas ligadas ao mesmo: convencional!

Já conhecíamos a oficina e o Óscar (formador de fresa). As novas aquisições à nossa network escolar foram o Mestre Vénes e o João. Formadores de torno. Para torno tivemos dois formadores porque o Mestre Vénes estava prestes a reformar-se e a nossa turma foi a escolhida para passagem de testemunho ao João. Portanto, quem quiser aulinhas com o Vénes agora já vai tarde 😛!

O Torno

As fresas e os tornos não eram demais portanto foi necessário dividir e subdividir a turma. Metade da turma para torno e a outra metade para fresa. E depois trabalhar a pares! E ainda bem, porque duas cabeças pensam melhor que uma. O meu parceiro pensava em estratégias eloquentes e segurança, e eu pensava em desbastar material à bruta. Foram aulas muito divertidas!
Na UFCD 6604 tivemos 25 horas na fresa e outras tantas no torno. Fizemos operações simples para ir conhecendo o funcionamento das máquinas. Conhecer os seus movimentos, a sua estrutura, as ferramentas disponíveis, como se limpam, como se oleiam... e devagarinho lá nos deram os primeiros desenhos técnicos para decifrarmos e maquinarmos... muito simples 😊. Entretanto a UFCD terminou!
Seguiram-se as UFCD's de Torneamento e Fresagem versão esteróides! Os desenhos vinham a cada vez com grau de dificuldade mais elevado, tolerâncias cada vez mais apertadas e por consequência também as peças a maquinar eram mais trabalhosas. Foi uma evolução fantástica. Nunca tinha mexido em nada parecido na vida e posso afirmar que me saí muito bem. Observem as fotos de alguns trabalhos e digam se não tenho razão!
E ainda tenho os dedos todos, LOL!

 Sabem que mais? Com esta conversa já vão 9 UFCD's feitas... faltam 23!

ANTÓNIO PINTO

Torno e fresadora!

Em poucas palavras: BEM VINDOS AO MEU MUNDO!
Foi bom rever alguns conceitos e aprender algumas técnicas novas, para mim não existio grandes novidades porque estas maquinas são algo com que trabalho diariamente,
Em termos muitos superficiais o torno o torno roda a peça e faz objectos cilíndricos e na fresadora a peça esta estacionaria e produz-se objectos lineares.


~

Todo trabalho efectuado foi relativamente simples, mas deu oportunidade a cada um de aprender as possibilidades destas maquinas.


JOÃO PATRONILHO

Peças feitas no torno

Antes de chegar às maquinas de CNC é importante conhecer o inicio, as maquinas convencionais.
Acredito mesmo que alguns dos conceitos mais abstractos do curso se tornaram bastante mais simples, pelo facto de termos passado pelo convencional, tal como velocidades de corte, sistemas de fixação das peças, escolha de ferramentas, etc.

Pessoalmente achei estas ufcd's bastante interessantes, para quem tal como eu gosta de "meter a mão na massa".

Entre a fresa e o torno fizemos vários trabalhos e os conceitos foram facilmente absorvidos.

Martelo feito na fresa.

Cardan feito na fresa

Elementos de máquinas e dispositivos mecânicos... está a ficar sério!

UFCD - 0850 ELEMENTOS DE MÁQUINAS E DISPOSITIVOS MECÂNICOS (25 HORAS)

• FORMADOR: ARTUR GONÇALVES

SARA TEIXEIRA
 Bem-vindos a mais uma aula teórica para puxar pela mioleira. Reencontrámos o Artur que com algum requinte de sadismo iniciou mais um módulo com um teste diagnóstico, só para eu ter a certeza que não sei nada sobre o assunto 😅. E tal como na UFCD anterior terminamos com uma base de conhecimentos que nos parecia à primeira vista impossível de assimilar em 25 horas.

A viagem começou nos tipos de ligações mecânicas de peças (permanentes e desmontáveis) e nunca pensei que roscas dessem tanto pano para mangas... e contas... também deram muitas contas! A matemática sempre à espreita qual madrasta má!
A coisa foi sempre avançando e há ligações mecânicas para todos os gostos, feitios e mais importante ainda para várias e diferentes utilizações. Classificam-se em: rígidas, móveis, elásticas, de segurança, e embraiagens. Fiquei a saber o que são uniões do tipo Oldham (e não, não é uma ligação velha de fiambre!). O funcionamento de cardans. Um sem fim de coisas que fazem parte do nosso dia a dia e passam por nós timidamente sem repararmos nelas.
Claro que com tanta ligação mecânica os movimentos começaram a ter que ser calculados e vai de fórmulas de velocidade, movimentos rectilíneos, transmissões de correias, rodas dentadas, velocidades de corte (ESTA É MUUUUUUUITO IMPORTANTE!). Mas de todos os cálculos, o que mais dores de cabeça me deu foi mesmo o de um parafuso à tracção. E dizem vocês: "Ó Sara mas há tabelas com isso!" Pois há... mas o Artur não nos ia deixar passar impunes, hehehehe!

Posso adiantar que pouco sei de cor do que foi dado nesta UFCD, mas já fiquei com conhecimento suficiente para saber onde procurar informação e como aplicá-la. E isso é o mais importante 😀 e a prova disso foi aquele teste final com 20 valores!

Resultado final: 6-26
A equipa da casa continua a ganhar com 26 UFCD's que ainda faltam, mas para mim é mais um golo metido!

ANTÓNIO PINTO

Ligações mecânicas, até parece fácil...



Cálculos e mais cálculos, velocidades, movimentos e mais... muito mais.
Uma das mais importantes, a meu ver, foi o calculo das velocidades de corte.


Chegamos ao fim de mais uma com a matéria aprendida e com muito mais para aprender.



JOÃO PATRONILHO

Longe estava eu no inicio desta ufcd de saber o quão importante esta matéria seria.
Roscas, rodas dentadas, engrenagens, rolamentos, correias, parafusos...coisas que todos nós já ouvimos falar e muitas delas com as quais temos contacto, mas o importante é toda a ciência por trás delas.
A matemática nunca foi o meu forte, mas o formador Artur tem a capacidade de nos presentear com as formulas para os cálculos necessários para encontrar razões de transmissão, diâmetros, velocidades das correias, módulos, diâmetros primitivos, resistência dos parafusos ao corte e muito mais...