terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Mais um módulo... A estrear na oficina!

No segundo dia de aulas começou uma nova ufcd: construções metalomecânicas - bancada (ufcd 6603)



SARA TEIXEIRA
Lá fomos nós, todos contentes para as oficinas. Deram-nos uma bata toda janota (que não havia em cor de rosa 😞) e uma botinha de biqueira de aço, porque a segurança vem sempre em primeiro lugar, e um cacifo para guardar tudo. Parecia os saldos da Rua Augusta, lol!

Conhecemos o formador Óscar. Um companheiro muito simpático que não está para se chatear com maçaricos, embora esteja sempre disponível para responder a qualquer dúvida! 

Como é óbvio estas aulas começaram por um alerta à segurança, pois é muito fácil numa oficina cheia de ferramentas, máquinas e seres humanos se dar o acidente e para aí 90% das vezes é culpa ou desleixo destes últimos! Como diz o Óscar: "O acidente está sempre à espreita!".

De todas as ferramentas que o Óscar tinha para nos apresentar ele escolheu o serrote de folha primeiro! Não só nos apresentou como também nos fez travar conhecimento íntimo. Foram logo três exercícios a serrar um  pequeno vergalhão... de aço💪, porque alumínio é para as donas de casa embalarem sandes aos petizes. E eu serrei, serrei, serrei... e serrei! Eu e todos. Era ver os sorrisos de satisfação... de alguns😅! Depois apresentou-nos a lima. E eu limei, limei, limei... e limei! Eu que nunca tinha feito nada destas coisas na vida curti ao molhe! Descobri que até um serrote tem vícios! Nesse dia fiquei com um braço de tenista profissional que upa upa...

Foi também nestas aulas que conhecemos um dos melhores amigos do operador de CNC, o paquímetro ou craveira (como preferirem)!

E no seguimento de leituras decimais vieram as polegadas, amaldiçoadas polegadas! Porque se à décima não estava complicado à fracção ficaria de certeza.

                                                            
Todo um mundo novo, para mim! 
No entanto 25 horas de módulo dão para mais e fomos avançando para brocas, velocidades, roscas, passos... 
Foi furar no aço como se não houvesse amanhã e rodar desandadores até haver um M qualquer! 




Foi um módulo que passou a correr e serviu-me para aprender a manusear algumas ferramentas.
Fiquei muito satisfeita com o meu desempenho nesta ufcd, os objectivos foram alcançados e os conteúdos aprendidos.
Que é como quem diz: "Para primeira vez, não está nada mal!".



Três já estão... faltam 29|


ANTÓNIO PINTO

Ok, de volta à oficina.
Serrotes de ferro, limas, paquímetros analógicos, sutas... Estamos na idade da pedra.








Depois do primeiro impacto com a realidade desta UFCD, até que foi engraçado rever algumas noções que estavam há muito adormecidas.
Claro que entendo que nem todos os presentes tenham o mesmo à vontade que eu tenho na oficina, mas há muito que não tinha de fazer um paralelo com serrote e lima.
Lá fomos avançando para, espanto dos espantos, um engenho de furar (ainda pensei que iríamos abrir os furos com um berbequim manual).



Sarcasmo à parte, foi uma boa introdução ao meio oficinal, relembrando alguns conceitos esquecidos (sim porque desde há muitos anos que não uso, nem tenho, um paquímetro analógico).
Velocidades de corte e tipos de rosca são coisas que é sempre bom saber, porque apesar de toda a tecnologia existente no nosso mundo atual ainda é muito difícil saber qual a rosca de um determinado parafuso sem utilizar um apalpa roscas.


JOÃO PATRONILHO

Inicio do curso, primeira UFCD de oficina:

UFCD 6603 - construções metalomecânicas - bancada
Formador: Óscar Ramualdo
Duração: 25 horas

Tal como as casas não se começam pelo telhado, o cnc também tem um principio, e antes de nos embrenharmos no mundo dos códigos G, primeiro há que entender como tudo funciona e o local certo para isso é a oficina de metalomecânica convencional.
Apresentações feitas e conselhos de segurança dados foi tempo de termos contacto com a parte mais básica da metalomecânica, e foi assim que passámos grande parte da ufcd  ( e  foi mesmo GRANDE parte )
A serrar:



E a limar:



Sempre sob o olhar critico do formador Óscar.

Passada esta fase e no tempo que sobrou ainda tivemos tempo para ter contacto com o engenho de furar:



Falar sobre roscas e passos e roscar furos manualmente:


25 horas passadas, conteúdos aprendidos, objectivos alcançados. 
Venha de lá a próxima... 




















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